domingo, 18 de dezembro de 2011

Quem disse...?

Quem disse que não penso em você?
Quem disse que o meu coração se perdeu no caminho?
Quem disse que aquela música não me lembra você?
Quem disse que meu corpo não clama por ti?
Quem disse que o teu toque não me faz falta?
Quem disse que a minha vida tem sentido sem você?
No meio de tantas indagações, de tantos questionamentos,
Encontro as respostas para as perguntas na força dos meus sentimentos.
Quero compreender, com a força do meu coração, o motivo que me leva a essa situação.
Preciso que cada momento seja por ti compreendido na busca incessante do eterno amor que assim,se sente ferido.   
Diante desse dilema, a dor das dúvidas me leva a ouvir o consciente  de um  triste gemido.
Mônica Silva

Criança e dor...


Tenho uma vida sofrida
Quero que você me note
Sou criança ferida
Buscando da vida, a sorte.

Sofro as dores do mundo
Me sinto por todos, esquecida
Sou criança, fadada
A ter uma vida sofrida.

sou a dor descompassada
Sou a sociedade falida
Sinto a dor na alma
De saber que sou esquecida

As dores ultrapassam o imaginário
Sinto-me fraca, desprotegida
sou criança, vivendo um calvário
Nessa terra que geme
Que grita.

Mônica Silva

domingo, 11 de dezembro de 2011

CANOATAN, PATRIMÔNIO CULTURAL


O Doce bailar da arte
Que pulsa em nosso ser
Causa em nós a doçura
Em tudo que queremos ver

Dela nos tornamos fã
Sua historia tem como merecimento
A garra do CANOATAN
Que nos leva a admirar
A raça dos artistas de UBATÃ

Sem apoio, sem crença
Segue firme na labuta
Fazendo a sua parte
Nunca fugindo da luta
 
O social, é sua corrente
A busca é do bem querer
Pensando no próximo, sempre
Orgulho do SER,  e não do TER.

Fiel as suas raízes
O retorno é sempre esperado
Traz no sangue o amor
De um povo sempre amado
Ubatenses   de verdade
Não esquecem o seu legado

O passado tão presente
De uma história de superação
Somos todos ubatenses
Dentro desta situação
CANOATAN sobrevivente
De tanta falta de consideração

O grupo faz parte
Da história de  Ubatã
Que parece esquecida
De uma forma cruel e vã


A história de Ubatã
É um bem a preservar
Tudo que nela é contada
Tem valor imensurável
Cada detalhe relatado
Tem um toque admirável

CANOATAN patrimônio
Dessa terra sem igual
Que constrói os seus sonhos
Tornando-se assim , imortal
Faz de nós ubatenses,
Que busca sempre o ideal
De fazer da nossa cidade
Um paraíso cultural.

Mônica Silva






A doce ternura do Amar


Eu quero apenas imaginar
O que  me parece difícil de entender
A força do verbo AMAR
Na busca do belo prazer

O sonho de te conquistar
Me leva ir sempre além
Sinto o forte pulsar
A doce ternura do amar de alguém

Quero o tempo parar
Pra eternizar o nosso doce momento
Nada poderá ceifar
A alegria que pulsa
Nesse doce sentimento

 
Sinto o corpo em ebulição
Sempre clamando por amor
Recuso-me a viver na solidão
Descartando a opção pela dor

Deito-me na cama da saudade
Angelicalmente adormeço
O amor nina meu corpo
Na lembrança sublime de um berço

Como criança , me entrego
A calmaria da noite e seu luar
Embalada pelo sono , me entrego
Aos doces sonhos do meu jeito caliente de amar.

Mônica Silva