domingo, 17 de junho de 2012

Lição de Vida

Êta nós, minha gente
Vim aqui nesse dia
Cheio de afeição
Pra narrar uma história
De amor e emoção.

Fiquem todos atentos
No caso que vou contar
Prestem muita atenção
Vamos nos emocionar

Andando pelas estradas
Ouvir falar de  um João
Que revelou a sua história
Sem nenhuma discrição.

Falava de uma amigo
Que ele muito estimava
E de uma história triste
Que triste ele contava.

João amigo de Zé
E a ele tudo dizia
Mas descobriu com tristeza
Que confiar nele, não podia.

Zé homem vistoso,
A João jurava amizade
Mas o seu coração
Vivia cheio de maldade.

João , homem bondoso e sereno
Tinha na sua companhia , uma linda mulher
Que Zé, homem safado , cobiçava
Mesmo sabendo de quem é.

João, confiante saiu pra seus bois tocar
Zé com seu jeito torto
foi, a mulher do "amigo" cobiçar.

Maria , menina humilde
Caiu na tentação
E sem pensar nas consequências
Traiu seu marido, o João.

O João cansado, retornou ao seu lar
Mas sentiu em Maria
Que alguma coisa ia mudar

Maria, triste e chorosa
Contou a seu marido o que lhe trazia aflição
 E implorou de joelhos
Pelo seu perdão.

Não muito  longe dali
Bebendo uma pinga no bar
 Zé a todo o momento, contava aquela história má.

Enquando João choroso ouvia sua Maria
Que a ele peidia perdão
Por tão triste e vil traição.

Zé, se achando o poderoso da vez
Continuava bebendo, expondo a sua altivez
Pra todos que no bar chegava
Ele logo apaontava dizendo:
Você é o homem da vez!

João na sua casa
Muito forte respirou
Por amor a sua Maria
Ele logo a perdoou.

Saiu decidido
Para com o Zé se entender
E pensava com firmeza
De mim ele nao vai se esconder.

Mas nao imaginava
Queo Zé que ele queria
Já estava na mira de um homem
Que de Jagunço, todos conhecia

E se aproximando do bar
Onde o Zé ele podia encontrar
Ouviu de  uma espingarda
Um tiro ecoar.

Entrando viu caído
Agonizando lá nochão
O homem que ele procurava
Por causa de uma traição.

Mas, João homem bom
Naquele momento de dor
Socorreu o dito e o levou
Para o doutor.

Depoisd e algumas horas
Vendo tudo se acalmar
Ele pode finalmente
Como Zé dialogar.

Mas antes que ele começasse
Com qualquer falação
Zé, com os olhos cheios de água
Pedia aele o perdão.

Revelou a João, toda a sua safadeza
E inocentou Maria
Daquela sua proeza.

Disse que Maria estava, triste, ferida
E com a demora do marido
Já se sentia  traída
Ele muito maldoso
Fez a sua investida.

O doutor nesse momento
Entrou no quarto de supetão
E disse com firmeza
o diagnostico a João
Seu amiogo dessa cama
Nunca mais sai nao.

A bala se alojou
Na coluna vertebral
e ele esatava condenado
Ao leito de hospital
Dia e noite
Noite e dia
Para não passar mal.

João, nesse momento
Olhou  pro Zé com piedade
E falou de coração
Sem nenhuma vaidade
Vou te levar pra casa
Em nome da nossa amizade.

O Zé ouvindo aquilo
A cabeça abaixou
E de tudo que havia feito
Muito mais se envergonhou
Mas aceitou a oferta
Do amigo , benfeitor.

A partir daquele dia
Maria e João
Cuidavam de Zé
Com carinho e dedicação.
Tudo que aconteceu
No passado ficou
E na cidade , desse assunto
Nunca mais ninguém falou
Naquela casa só reinava
Paz, felicidade...amor.

Essa historia que contei
E pra todos lembrar
Que erra é humano
e Divino é perdoar.
Que devemos todos os dias
A amizade honrar
E que em nossos corações
A traição nao deve reinar.


Autoria Mõnica Silva








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